Traditional Grip

Nos Primórdios Essa técnica foi desenvolvida pelos tocadores de tambor, que eram incubidos de marcar o tempo para as tropas marcharem. Quando penduravam o tambor no talabarte, a caixa naturalmente ganhava uma inclinação. Por conta disso foi necessário desenvolver uma técnica que facilitasse a posição das mãos, e esse foi o jeito mais cômodo que encontraram, como você pode ver nessas fotos: No ínicio do surgimento da bateria, os percussionistas ainda tocavam os tambores dessa forma, por isso quando passaram a tocar bateria, deixaram a caixa na mesma inclinação, e isso foi sendo passado de geração a geração. veja a posição da caixa:




















Bateria Moderna Mesmo com toda a evolução, e com o desenvolvimento de outras técnicas, o traditional grip nunca caiu em desuso. Verdadeiros gênios das baquetas optaram por essa técnica, que segundo Dave Weckl, trás uma sensação toda diferente ao ser usada, tornando muito mais comum, ocorrer de se surpreender com as próprias frases que vão surgindo com o uso do traditional. Em outras palavras, é uma técnica belíssima visualmente falando, e que possibilita um controle realmente muito diferente sobre o que se toca. Só experimentando pra saber como que é. E é mito dizer que só serve pra tocar estilos mais leves, e de dinâmicas baixas. É só ver o baterista Virgil Donati tocando, para ver o volume que pode se chegar com essa técnica.













Pinça e Mola Esse é o conceito básico de como se segurar a baqueta, no traditional grip a pinça está entre o polegar e a lateral da mão, já a mola são os dedos indicador e médio que fazem esse trabalho, a baqueta fica apoiada basicamente no dedo anelar. Assim como vemos nessas fotos:

Russ Miller Grip Nesse caso é priorizado o uso dos dedos (Mola). Essa técnica é bastante utilizada por alguns bateras como: Steve Smith, Jojo Mayer, Johnny Rabb, entre outros.

Bateristas que usam (ou usaram) essa técnica: Buddy Rich, Dave Weckl, Vinnie Colaiuta Edu Ribeiro, Kiko Freitas, Virgil Donati.