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terça-feira, 30 de março de 2010

Frevo

Descrição
Surgido na cidade do Recife no fim do século XIX, o frevo caracteriza-se pelo ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevo, em que capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte[2].

Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensavam em dar ao povo mais animação nos folguedos. No decorrer do tempo, a música ganhou características próprias acompanhadas por um bailado inconfundível de passos soltos e acrobáticos.

A palavra frevo vem de ferver, por corruptela, frever, que passou a designar: efervescência, agitação, confusão, rebuliço; apertão nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em direções opostas, como o Carnaval, de acordo com o Vocabulário Pernambucano, de Pereira da Costa.

O Ritmo
A instrumentação original do frevo é basicamente marcial, ou seja, percussão e instrumentos de sopro. Portando, como em boa parte dos gêneros musicais brasileiros, o baterista muitas vezes se baseia na percussão - mais especialmente no tarol (caixa utilizada em bandas marciais, geralmente presa ao corpo do executante pelo talabarte), surdo, pandeiro e prato a dois (par de pratos, tocados com as mãos, também conhecidos como pratos de choque).

Na bateria, a caixa substitui o tarol e pode também fazer divisões executadas originalmente no pandeiro. Em sua execução é comum a utilização do acento aro e pele (rim shot), além de rulos fechados (executados com rulo de pressão) e outros recursos rudimentares.

O surdo é substituído pelo bumbo, deixando assim as mãos livres, ou pelo próprio surdo da bateria. O prato a dois é substitúído pelo chimbal, uma vez que também emite sons abertos e fechados. Em alguns casos o chimbal substitui o pandeiro.

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